Eu não me envergonho em contar o que Jesus fez por mim. Na realidade, eu sempre tive o privilégio de poder ouvir falar dos conceitos de Deus. 

Eu nunca soube que existia diferença entre deus e Deus. Como de costume, a minha família optou por me colocar numa Igreja onde se venera com muito carinho e cuidado as imagens, algumas individualidades,… Mas o fim ou o porquê de tudo isso, nunca ensinam verdadeiramente. Certo dia parei e quis saber o princípio da criação. Num pensamento navega, tirei tudo que existia no mundo e até os próprios planetas limpei; fiquei no universo sozinho, sem nada. Depois lembrei que no princípio do mundo não existia cores, então lutei para ver se conseguia retirar as cores (nesse caso, a cor preta), mas não consegui. Foi isso que me estagnou. Então quis saber acerca de Deus e pessoalmente. Nunca podia imaginar que estaria ocupando a minha mente com o vento. É como se fosse correr atrás do vento.

O impossível nunca é possível aos limitados!

Depois de alguns anos, conheci um homem de Deus, o António Bandeira, que quis falar comigo do evangelho. Achei-lhe engraçado, pois ele dizia que quem não tem Cristo como Salvador tem o Diabo como Destruidor. Disse para ele que era mentira e que Deus deu a todos um anjo da guarda para lhe salvar. Insisti com ele que todos os homens têm dois anjos: um bom e outro mau. E que tudo que o homem fazia era controlado por esses anjos e não dava jeito mais para fazer nada, senão obedecê-los. QUE BESTEIRA! Só Deus que entende da nossa fraqueza para poder nos perdoar bem, quanto não… enfim. A verdade é que o António ia orando ao meu favor. Depois de algum tempo fiz uma visita na sua igreja para ver como são as pessoas por lá e como era visto Deus lá. Se ao menos eu conseguisse saber tudo acerca de Deus – dizia.

Os meus familiares não tinham conhecimento de que eu fazia visita naquela igreja. E quando a souberam? Aí veio a minha tribulação. Ameaçaram-me muito em bater, me pôr for a de Casa, etc., Cheio de medo que tinha, desisti. Discutia muito com um meu amigo que era Deus que não queria que eu lá estivesse (estar na igreja); pois querendo Deus alguma coisa, quem impedirá? Mas ele me dizia que “tratava-se de uma provação do verdadeiro homem que deseja conhecer a Deus. Achas que para conhecer a Deus é entrar numa igreja hoje e amanhã está tudo ok? Nem pó! Nem pensar! É preciso insistir em conhecer o caminho de Deus, no princípio, que o resto ELE vai completar.” – dizia.