Um novo Tempo para a minha vida!

Ainda na minha juventude, bebia muito e isso me prejudicava muito. Após o meu primeiro filho, Leonardo decidi ser alguém melhor.

Frequentei uma igreja, onde me batizei e fui muito abençoada por Deus, por 6 anos, mas, por motivos pessoais acabei deixando o ministério. Após um tempo, mudei-me para outra congregação e foi lá onde descobri a decepção com o
ser humano, isso me fez criar uma raiz de amargura no meu coração. Com isso fui perdendo o zelo, e qualquer convite ao bar dava prazer. Após um tempo aquela igreja se fechou, o que me impulsionou mais para o mundo e voltei a vida mundana.

Ao convite da minha mãe, que já era de raiz, visitei um centro de candomblé com ela. Lá conheci o Eduardo, namoramos e um ano depois decidimos viver juntos. Foi muito difícil, pois tive que deixar meu filho viver com a minha mãe, e por causa da distância não era possível vê-lo. Tudo parecia estar bem até que percebi que a ‘mãe de santo’ começou a gostar do Eduardo e fazia de tudo para me afastar dele. Apesar da tentativa em denegrir a minha pessoa conversei com o Eduardo e juntos decidimos abandonar o centro, o que fez aquela mulher lançar maldição para nós.

Duas semanas depois adoeci e caí numa depressão profunda que me deixou 7 dias sem dormir. Nesse tempo qualquer coisa me tirava a paz. Usei cerca de 18 comprimidos calmantes, ao invés de ficar calma piorei. Eduardo me levou no hospital onde precisava ficar em observação. Naquela noite orei a Deus e pedi que se Ele estivesse comigo que Ele me
visitasse e renovasse as minhas forças. Me deitei, mas não dormi; por volta das 3 da manhã, senti alguém tocar nos meus pés.

Era aparentemente o médico plantonista da madrugada. Ele me perguntou o que poderia fazer para me ajudar, de repente me vi contando toda a minha vida, no final ele me disse que Deus já tinha tudo anotado e que eu devia me
descansar.

Depois que ele saiu, fiquei tentando assimilar aquele momento, senti a vontade de voltar a falar com ele, saí ao seu encontro e ele simplesmente não existia. Foi Deus me visitando. Quando os enfermeiros ao serviço perceberam que a
minha procura pelo médico disseram que estava louca e tomaram medidas. No dia seguinte quando o Eduardo foi buscar-me, informaram-lhe que estava numa depressão profunda e que precisava me tratar numa clínica, chegando lá
disseram precisava de ficar ainda mais 15 dias.
Eduardo despediu-se de mim, prometendo voltar mais tarde para me trazer algumas roupas. Assim que adentrei na clínica percebi que estava num HOSPÍCIO e com diversos doentes. Meu desespero aumentou ainda mais. Em cada 30 minutos era visitada por medicamentos, fingia tomar mas guardava-os no bolso.

Tentei buscar ajudas para sair dali. Falei com a minha cunhada e ela pediu para o Eduardo ir lá me buscar. Já no portão de saída, uma moça se suicidou ali por causa da perturbação. Isso complicou a minha situação, pois descobriram que
no meu bolso estavam os medicamentos todos. E não me deixaram sair. Procurei e consegui ajuda com os psiquiátricos.

Após essa fase, me decidi voltar para Deus, pois além de sentir falta, precisava Dele. Nessa procura, vi células com algumas actividades, mas me concentrei mesmo quando encontrei uma igreja maravilhosa. Muito embora eu me dedicava para servir, recebi uma profecia por um irmão que me fez saber que ali não era o meu lugar. Não contendi, apenas obedeci a voz de Deus.

Hoje descobri um ministério “Comunidade de Jesus “, através da Maricy, que me mostrou o lugar do meu milagre. Há mais de 8 anos que lá estou vivendo milagres na minha vida. Aquela depressão foi removida pelas mãos do Senhor e
a presença de Deus tomou conta de mim.

Hoje só sei expressar “gratidão” a Deus por tudo, por todos os servos de Deus na minha vida. É certo que não entendo porque me sobreveio tantas coisas, mas como diz o meu Pastor Daniel Casimiro “Jó não viu a causa do seu
sofrimento, mas ele viu Deus e isso bastou”.

“As vezes em tua vida aparecem desafios, parece que não tem mais jeito, um deserto sem fim. É no deserto que vem a vitória, Deus vai estender Suas mãos, te pegar no colo e dizer: ‘Eu estou aqui!‘”